sexta-feira, 16 de outubro de 2015

DECRETADA GREVE NA UNIMESP-FIG





Professoras e professores da UNIMESP-FIG decretam GREVE a partir de segunda-feira, 19 de outubro de 2015.

Reivindicamos:

a.) Pagamentos dos salários;
b.) Pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, vencida em 20/12/2014;
c.) Pagamento do terço de férias referente a junho de 2015.
d.) Pagamento das diferenças salariais relativas aos meses de março, abril e maio, cujo prazo para pagamento, conforme Cláusula 3, parágrafo 1º da Convenção Coletiva de Trabalho, foi 12 de junho de 2015.
e.) Pagamento das multas estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho/2015 e CLT pelos atrasos acima elencados, bem como, o pagamento daquelas referentes ao atraso no vencimento das férias, gozadas em julho de 2014.
f.) Cumprimento dos prazos para pagamento dos salários, décimo terceiro, férias e outros, considerando que os atrasos relativos à esses vencimentos têm sido recorrentes

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CHEGA DE CALOTE!

NENHUM DIREITO A MENOS!


SINDICATO É PRA LUTAR

O SEGREDO DA CAIXA PRETA: PROFESSORES E PROFESSORAS SEM EMPREGO E CRIANÇAS SEM ESCOLA

>> PROFESSORES E PROFESSORAS DO SESI/SENAI:

Reunião no Sinpro-Guarulhos sábado(17/10) às 9h.
Endereço: Rua Máximo Gonçalves, 287 - Cidade Maia





::: O SEGREDO DA CAIXA PRETA: PROFESSORES E PROFESSORAS SEM EMPREGO E CRIANÇAS SEM ESCOLA
via Federação dos Professores do Estado de S. Paulo
Neste sábado (17), os 26 sindicatos que integram a base da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) convocam professores, professoras e técnicos de ensino do Sesi e Senai para o “Dia de Luta”. Como força de mobilização, as reuniões regionais serão realizadas ao mesmo tempo, a partir das 9 horas, organizadas para debater os desmandos na educação no Sistema S.
As atividades são uma das medidas que a Fepesp e os sindicatos tomaram após denúncias de cortes que se confirmaram no Sesi e Senai. O motivo alegado pelo representante patronal é a previsão orçamentária de 2016, que contempla uma queda na arrecadação de 6,9% no Sesi/Senai SP.
Diante da situação, os sindicatos realizaram um encontro em caráter de urgência na terça-feira 06 para discutir ações e estratégias para os próximos dias. Uma Audiência Pública, pedida por iniciativa do deputado Carlos Giannazi (PSOL-SP), já foi confirmada para o dia 06 de novembro, no Plenário Dom Pedro I, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Pedidos de esclarecimento sobre a ‘caixa-preta do orçamento do Sesi e do Senai’, iniciativas dos deputados Chico Alencar e Jean Wyllys (ambos do PSOL) também estão sendo articulados na Câmara Federal, em Brasília. Enquanto isso, sindicatos também organizam ações em assembleias das cidades que representa. Santa Bárbara, Americana e Taubaté já confirmaram articulações de repúdio.
Os descalabros na educação do Sistema S já estão na mira da imprensa. O jornal Folha de S. Paulo publicou em 07 de outubro algumas das ações de desmonte já decididas pelo Sesi, como o fim do período integral no Fundamental II, do 6º ao 9º anos, a supressão de classes de 1º ano nas unidades externas e a redução de gasto com almoço dos alunos. Além da Folha, o jornalista Luis Nassif publicou, no jornal GGN, o relato completo de mudanças previstas para 2016, feito pela Fepesp.
Para desmistificar a ideia de que as drásticas medidas são motivadas pela anunciada redução de 30% nas verbas do Sistema S, é importante que todos os professores, professoras e técnicos de ensino compareçam nas reuniões regionais que acontecerão nas sedes dos sindicatos. A resistência só se dá com o conhecimento. Precisamos mobilizar e lutar!



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terça-feira, 29 de setembro de 2015

#SerProfessor

O #SerProfessor é uma série de homenagens para o Dia do Professor, em 15 de outubro. Será um vídeo por dia com depoimentos de alunos, políticos, técnicos de ensino, auxiliares administrativos e, claro, docentes. Esta campanha tem duração de um mês. O jornalista e professor da PUC-SP Leonardo Sakamoto abriu a série.




O professor de história e filosofia do Sesi e da prefeitura de SP falou sobre o "amor profundo" pela profissão de docente que , para ele, é a "mãe de todas".



A professora de história Fabiana Santana fala sobre a constante busca por aprimoramento que faz parte da profissão. Para ela, o professor é responsável pela preservação da memória e a sua problematização.




O professor de física Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro SP e vice-presidente da Fepesp, é o vídeo do dia. Para ele, ensinar é uma "corrente de transmissão". "Algo de maravilhoso e apaixonante”, disse. 



A professora de língua portuguesa Suzana Carpigiani de Lara se emociona ao falar de sua realização diária. "É a possibilidade de abrir um horizonte para uma pessoa que está ali disponível para te ouvir", 



Para a deputada estadual (PCdoB-SP) Leci Brandão, ser professor é ter a determinação de entregar o conhecimento; é ter plena cidadania.


O professor de língua portuguesa Francis Dias é o entrevistado da vez do #SerProfessor. Movido pelo amor à profissão, sentencia que “mesmo na era do professor Google, acho que o professor humano ainda é muito importante”



Estudante de Farmácia (PUC-Campinas), a presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), Flavia Oliveira, acredita que o papel dos professores é fundamental para formação da juventude do país.



Para a professora de filosofia Dea Conti, “você pode substituir tudo no ensino menos a tarefa do #SerProfessor". Assista, comente e compartilhe. #ODiaDoProfessorVemAí



O professor Antonio Gelis Filho, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV, fala sobre a troca de aprendizados que há entre alunos e docentes.




#SerProfessor para Aloísio Alves não é sacerdócio: o docente não trabalha de graça. A luta está aí, por melhores condições de trabalho e valorização.



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PROFESSORES E PROFESSORAS, FIQUEM ATENTOS AO PAGAMENTO DA PLR ATÉ 15 DE OUTUBRO!


Participação nos lucros ou resultados ou abono especial em 2015 deve ser pago até o dia 15 de outubro e no valor de 30% do salário.
A forma de pagamento é de 24% para todos os professores e professoras + 6% para quem tiver até 6 dias de faltas injustificadas.
As regras para o pagamento são:
- Para configurar falta, o professor deve ter perdido o dia de trabalho. Ausência em uma ou outra aula, sem acarretar perda do dia, não deve ser considerada.
- As faltas serão computadas no período compreendido entre o primeiro dia de aula em 2015 e o último dia do mês anterior ao do pagamento. Na maior parte das escolas, esse dia será 30/09.
- Só serão consideradas faltas injustificadas ou seja, aquelas não abandonadas pela CLT, Convenção Coletiva ou outra legislação. Assim, a regra da PLR não se aplica às ausências decorrentes de:
* Consulta médica, mediante apresentação de atestado.
* licença médica de até 15 dias
* acompanhamento de filho ao médico (1 semestre)
* casamento (9 dias)
* morte de pai, mãe, filho ou cônjuge (9 dias)
* prestação de vestibular (sem limite)
* audiências judiciais (sem limite)
* assembleias sindicais (2 anos)
* congresso sindical (1 por ano)
* doação de sangue (1 por ano)
* compensação de dias trabalhos em eleições, por convocação da Justiça Eleitoral.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

É preciso resistir aos ataques do Congresso Nacional e do Governo Dilma!

Governo anuncia cortes no orçamento

O governo federal anunciou no dia 22 de maio um bloqueio de R$ 69,9 bilhões em gastos no orçamento de 2015. Trata-se do maior contingencimento de recursos da história. Os setores mais afetados foram Cidades (R$ 17,23 bilhões), Saúde (R$ 11,77 bilhões), Educação (R$ 9,42 bilhões) e Transportes (R$ 5,73 bilhões). Os cortes têm como objetivo atingir a meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) para todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) em 2015. Na prática, isso significa que o governo está deixando de investir em saúde, transporte e educação para transferir grandes quantias de dinheiro público para os bancos e outras instituições financeiras.

Contra a terceirização!

Em ano de ajuste fiscal e corte de direitos, os trabalhadores brasileiros foram surpreendidos com a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004 na Câmara dos Deputados. Sob o pretexto de regulamentar a terceirização no país, o PL legaliza a precarização do trabalho ao permitir que as empresas possam terceirizar a sua atividade-fim, aquela que caracteriza o objetivo central do empreendimento. Em miúdos, significa que patrões podem realizar o sonho de manter uma empresa sem empregados.
Para o setor da educação, a aprovação do projeto 4330 seria desastrosa. As grandes empresas de educação privada têm lucrado como nunca nos últimos anos graças a uma combinação de fatores que envolve financiamento estudantil e superexploração do trabalho. Nesse quadro, a terceirização da mão-de-obra docente seria a carta branca que os empresários precisavam para consolidar uma política de alta rotatividade e baixos salários.

É preciso derrotar mais este retrocesso!

O PL 4330 esperou onze anos para ser votado pela Câmara dos Deputados. Sua aprovação acontece no momento em que tanto o governo quanto os patrões se mobilizam para retomar o ritmo de crescimento econômico. Para tanto, o Governo Dilma não hesitou em adotar o bom e velho receituário neoliberal. Tratou de enviar as MPs 664 e 665 para o Congresso Nacional tão logo teve início o novo mandato. E o Presidente da Câmara Eduardo Cunha aproveitou o desgaste político da presidenta para desengavetar o PL 4330.
Neste momento, o projeto encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, aguardando a designação de um relator. Deve ser analisado por outras três comissões, antes de chegar ao Plenário. Para barrar a matéria, as centrais sindicais apostam em mobilizações unitárias da classe trabalhadora como a que ocorreu no dia 29 de maio.

Senado aprova MP que restringe o acesso ao seguro-desemprego

Na esteira dos recentes ataques aos da classe trabalhadora, o Senado aprovou na semana passada a medida provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso. A matéria segue agora para sanção presidencial. O texto foi editado pela própria presidenta Dilma Rousseff, como parte das medidas de ajuste fiscal que visam reequilibrar as contas públicas.

Uma das principais mudanças impostas pela MP 665 diz respeito ao seguro-desemprego. De acordo com o texto, terão direito ao seguro somente os trabalhadores que tiverem contribuído por no mínimo 12 meses nos últimos dois anos. Antes, o período exigido por lei era de seis meses. 

Em relação ao abono salarial, as novas regras estabelecem que a pessoa deve trabalhar pelo menos 90 dias no ano anterior para receber o benefício proporcionalmente. Atualmente, a pessoa que tiver trabalhado no ano anterior pelo menos 30 dias com carteira assinada e tiver recebido até dois salários mínimos, tem direito ao abono de um salário mínimo. 

A MP 664, que trata de mudanças nas regras para acesso à pensão por morte de trabalhadores e o fator previdenciário e a MP 668, que aumenta os tributos sobre importações, também foram aprovadas no Senado na semana passada.

Governo também quer reduzir salários

Com informações da Conlutas: No mês passado, governo também acenou positivamente para a implementação de um plano para “defender empregos”. Trata-se, na verdade, numa manobra para reduzir os salários dos trabalhadores em até 15%. O projeto, chamado Programa de Proteção do Emprego (PPE), propõe que em caso de situação “comprovada” de crise de uma determinada empresa, sindicatos e patrões podem, para “evitar” demissões, pactuar condições em que os salários pagos pelos empresários possam ser diretamente diminuídos em até 30% de seu valor mensal. A partir daí, com dinheiro público, entra o governo federal com uma reposição de metade dessa perda, ou seja, o trabalhador ficaria recebendo 15% a menos que seu salário nominal.